Cruzeiro Seixas, numa das suas últimas grandes entrevistas: “Fui mais reprimido como homossexual depois do 25 de Abril”

A Beleza das Pequenas Coisas - A podcast by Expresso

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Era o último representante vivo do surrealismo português. Mário Cesariny foi o homem que mais amou: “Ainda me faz muita falta...”. Artur Manuel Rodrigues do Cruzeiro Seixas faleceu este domingo, a um mês de completar 100 anos, e por isso o Expresso recupera uma entrevista ao podcast "A Beleza das Pequenas Coisas", realizada em fevereiro de 2017. O pintor e poeta afirmava que só vivera metade do que queria e mantinha a curiosidade pelo amanhã. “Viver é uma loucura espantosa. É a maior loucura.” Sobre o passado, lamentava ter sido mais perseguido após a revolução, “enquanto o Partido Comunista esteve no poder”. A ideia de partir não o assustava. “Não estou preocupado para onde vou. Já andei por céus e infernos cá por este lado.”See omnystudio.com/listener for privacy information.