Olga Roriz: “Vou dançar para sempre. Prefiro morrer num estúdio a ensaiar um aluno do que em casa”

A Beleza das Pequenas Coisas - A podcast by Expresso

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Há cerca de três anos, a coreógrafa Olga Roriz, quando completava 60 anos de vida, 40 de carreira e 20 da sua companhia de dança, adoeceu. O corpo de bailarina com o qual sempre fora capaz de tudo revelou-se frágil. “Durante meses perdi o meu poder físico. E isso foi horrível. Foi na natação que redescobri esse poder. E a dança curou-me.” Olga ergueu-se dessa dura batalha e mostrou a fibra de quem decidiu dançar até ao fim. Na sua última criação, “Antes que Matem os Elefantes”, falou do drama da Síria e prepara-se para regressar ao tema na próxima coreografia, “Síndrome”, com estreia marcada para 30 de junho, no Teatro São Luiz, em Lisboa. “A guerra deixa-me zangada.” Numa conversa confessional, Olga fala do ‘fantasma’ da idade, das ‘demasiadas paixões’ que viveu, da solidão, da eterna comparação com a alemã Pina Bausch, das músicas que a acompanham e dos sonhos e vontades que ainda tem. Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”See omnystudio.com/listener for privacy information.